Cidades como Rio de Janeiro, Goiânia e Recife, entre outras, fizeram protestos na manhã deste sábado (3/7)
Movimentos sociais e políticos da oposição realizam, neste sábado (3/7), atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), após o superpedido de impeachment protocolado na última quarta-feira (30/6) na Câmara dos Deputados. As manifestações são a favor do afastamento do mandatário do país do cargo – os participantes também pedem mais vacinas. Os protestos ocorrem de forma pacífica em diversas cidades do país.
Manifestantes tomaram conta da Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio. “O Brasil precisa sair desse pesadelo. O escândalo da Covaxin não é loucura, é corrupção”, acredita a aposentada Alzira Vale, 70 anos, que participou do ato na capital carioca.
Em Goiânia (GO), o protesto também começou nesta manhã, assim como em Recife (PE), Maceió (AL), São Luís (MA), Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), João Pessoa (PB), Teresina e em Picos, no Piauí, e Porto Velho (RO).
O ato a favor do impeachment do presidente no Rio ganhou força após as denúncias de corrupção no governo na compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin. O artista Leonardo Miranda, 35, deitou-se no chão e encenou um homem enforcado em uma das pistas. “Isso representa a falta de liberdade de ser quem nós somos, independentemente de sexo, religião e Bolsonaro. O ato foi forte e coeso. Volto para Portugal na segunda-feira (5/7). Precisamos reconstruir o Brasil com amor”, afirmou.
Para os ativistas, a CPI da Covid tem que avançar ainda mais. “O povo não está gostando da atuação do presidente. A corrupção tem que ser investigada, e se ele tiver que sair, tem que sair”, alegou Antônio Luiz Mendonça Correia. Apesar de os manifestantes usarem máscaras, eles não respeitaram o distanciamento social. Houve protestos contra Bolsonaro pelo mundo.
Com o filho de 3 anos, Thomás, a publicitária Heloisa Daou, 35, acredita estar lutando pelo futuro. “Não dá mais esse governo corrupto e genocida. Temos que empurrar esse impeachment. Desde pequeno, (Thomás) tem que participar. Temos que ser o país do presente”, disse.
Na capital goiana, as pessoas começaram a se concentrar na Praça Cívica, no centro da cidade, às 9h. Em seguida, o ato saiu em passeata pelas principais avenidas.
Marcadas anteriormente para o dia 24 de julho e antecipadas para este sábado, as manifestações ocorrem também na esteira da autorização da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), para investigar o presidente Bolsonaro por suposta prevaricação relacionada às negociações da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech
Marcadas anteriormente para o dia 24 de julho e antecipadas para este sábado, as manifestações ocorrem também na esteira da autorização da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), para investigar o presidente Bolsonaro por suposta prevaricação relacionada às negociações da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech
Confira a matéria na íntegra no Metrópoles