Mulher é morta pelo companheiro com tiros de espingarda na Estrutural

(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

Uma mulher, de 41 anos, foi morta a tiros, às 11h30 deste sábado (3/7), no bairro Santa Luzia, na Estrutural. Informações preliminares apontam que a vítima foi alvejada por uma espingarda calibre 12 pelo companheiro, de 33 anos, que foi preso em flagrante acusado de crime de feminicídio.

Policiais militares do Curso de Formação de Praças (CFP VII) realizavam policiamento na Cidade Estrutural, como parte do estágio operacional, quando foram informados por moradores sobre uma discussão em uma residência. Logo em seguida, ouviram o som de disparo de arma de fogo e entraram na residência para averiguar a situação.

O Correio apurou que quando os policiais chegavam ao local, encontraram o homem com uma criança no colo suja de sangue. Segundo o tenente Batista Filho, da PMDF, ele alegou que matou uma galinha e por isso o bebê estava sujo. Ao entrarem na casa, os militares encontraram o corpo da vítima e o homem confessou o feminicídio.

A criança foi levada para a 8ª DP junto com o homem. A mãe da criança não mora na Estrutural, mas foi avisada para buscar o filho na delegacia.

Diante do flagrante, os policias entram no imóvel e conseguiram deter o autor do crime. A vítima foi localizada no banheiro, sem vida. A arma do crime foi encontrada ao lado do corpo da mulher. Os policiais militares preservaram o local do crime para realização da perícia. A ocorrência foi registrada na 8ª Delegacia de Polícia (Sia).

Segundo a delegada-chefe da 8ª DP (Sia), Jane Klébia, o autor dos disparos convivia maritalmente com a vítima e chegou a estuprar a filha dela, que engravidou duas vezes. A moça era abusada pelo homem desde os 15 anos. “Os dois filhos frutos de estupro. Ele já havia atirado na mão da vítima que morreu hoje. A jovem com quem ele teve dois filhos tem um corte no pescoço (parte posterior) e marca de tiro no pé. Ele tinha ciúmes doentio pelas duas. Fabricava armas artesanalmente, usava e consumia drogas”, acrescenta a investigadora.

Histórico de violência
De acordo com a PM, o casal havia sido visitado em março e abril deste ano por Militares do Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica (Provid), que atuam em caso de violência doméstica. Nas duas ocasiões, chegaram entrar na casa da mulher para intermediar os conflitos, mas, segundo a corporação, houve recusa para continuar com o atendimento.

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Com informações do Correio braziliense

 

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