Uma das grandes potências paralímpicas, o Brasil terá um tempero goiano bastante forte na busca por uma medalha nas Paralimpíadas de Tóquio, que serão disputadas em meados dos meses de agosto e setembro. Isso porque a seleção brasileira feminina de vôlei sentado anunciou a convocação oficial nesta terça-feira (6), com quatro jogadoras de Goiás na lista de 12 atletas.
Ádria Jesus, Pâmela Pereira, Jani Freitas e Nurya de Almeida disputaram as Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, em que conquistaram a medalha de bronze para o Brasil. No caminho até aqui elas participaram de todo este ciclo paralímpico, o que incluiu também a campanha que rendeu a medalha de prata no Parapan-Americano de Lima, no Peru, em 2019.
As quatro atletas são apoiadas pelo Governo de Goiás, por meio do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento gerido pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer. Ao seu favor, elas também contaram com o entrosamento entre elas e a estrutura oferecida no dia a dia. Boa parte da preparação realizada nos últimos anos teve como local o Centro de Excelência do Esporte, em Goiânia.
A mais experiente das jogadoras goianas é a central Ádria Jesus, que estreou na seleção brasileira em 2006 e vive a expectativa de disputar sua terceira Paralimpíadas. A atleta acompanhou toda a evolução da seleção na última década, que além do bronze em 2016 teve o 5º lugar nos Jogos de Londres, em 2012, e a medalha de prata no Parapan de Lima, no Peru, em 2019, resultado que garantiu a vaga nos Jogos Paralímpicos para o Brasil.
“Estamos em uma crescente na modalidade, e manter a base ajudou muito nesse processo. Vamos chegar ao Japão com quase o mesmo time que conquistou a medalha no Rio de Janeiro. Nosso objetivo é dar um passo à frente e chegar à final. Temos o bronze olímpico e uma prata panamericana, quem sabe agora a gente completa esse quadro com a de ouro?!” projetou a jogadora de 37 anos.
As quatro jogadoras goianas são contempladas pelo Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento. O recurso é utilizado para o custeio de despesas de treinamentos e competições. “O programa é fundamental para a gente manter a nossa preparação em alto nível. Usamos o recurso para comprar materiais esportivos, gastos com academia, suplementação alimentar, entre outros. Sem esse suporte seria muito mais difícil para a gente se manter em atividade”, destacou Pâmela Pereira, que vive a expectativa de disputar as Paralimpíadas pela segunda vez.
As Paralimpíadas de Tóquio acontecem entre os dias 24 de agosto e 5 de setembro. O adversário mais temido na disputa é o time dos Estados Unidos, que bateu o Brasil nas semifinais das Paralimpíadas de 2016 e na final do Parapan de 2019.
Com informações da Secretaria do Esporte e Lazer do GO
