Diretora da Precisa pede ao STF direito de não ir depor à CPI

diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela MedradesPedro França/Agência Senado


O pedido ocorre na véspera de seu depoimento no Senado, marcado para esta terça. Ela é apontada como negociadora da vacina
A diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, pediu nesta segunda-feira (12/7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que reconheça o direito de ela não comparecer à CPI da Covid para prestar depoimento. O pedido ocorre na véspera da oitiva, que está marcada para esta terça-feira (13/7).
A Precisa Medicamentos é apontada como a empresa responsável por realizar a ponte entre o governo federal e o laboratório que produz a vacina Covaxin na Índia. Segundo senadores, Emanuela teria participado das negociações. A CPI também já autorizou a quebra dos sigilos telefônico e telemático da diretora.
“Assim, revela-se imprescindível a impetração da presente ordem de habeas corpus com o intuito de garantir à ora paciente o direito de não ser constrangida a comparecer à sessão para a qual está marcada a sua oitiva perante a Comissão Parlamentar de Inquérito, sem sofrer qualquer sanção pelo não comparecimento, bem como, caso opte por comparecer ao ato, lhe seja assegurado seu direito fundamental ao silêncio, à assistência a advogado e à dispensa do compromisso de dizer a verdade ou de subscrever termos com esse conteúdo”, escreveram os advogados.

Sócio da Precisa
O sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, também foi convocado a depor na CPI da Covid. No entanto, ele obteve no STF o direito de ficar em silêncio e de não responder a perguntas dos senadores. O depoimento dele, contudo, ainda não tem data prevista.

Com informações do Metrópoles 

 

 

LEIA TAMBÉM