Putin ordena produção em massa de míssil Oreshnik lançado na Ucrânia

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Imagem de Дмитрий Осипенко por Pixabay

Míssil hipersônico de médio alcance, até então nunca revelado, foi lançado pela Rússia contra a Ucrânia na quinta-feira

Um dia após lançar o míssil hipersônico Oreshnik sobre o território da Ucrânia, Vladimir Putin ordenou a produção em massa do armamento de médio alcance. O artefato era, até então, desconhecido pela comunidade internacional.

A ordem aconteceu nesta sexta-feira (22/11), durante uma reunião com autoridades do Ministério da Defesa e do complexo militar-industrial da Rússia.

Segundo o mandatário russo, os resultados do uso inédito do projétil na guerra “evocam verdadeiramente orgulho e admiração” para o país, que encontrou na arma um enorme potencial para resolver “os problemas mais complexos” de segurança da Rússia.

“A atual situação político-militar no mundo é em grande parte determinada pelos resultados da competição na esfera da criação de novas tecnologias, sistemas de armas e desenvolvimento econômico”, disse Putin durante o encontro.

Por isso, o presidente da Rússia ordenou a produção em massa do sistema Oreshnik.

“É necessário estabelecer a produção em massa; assumiremos que a decisão sobre a produção em massa deste sistema foi tomada”, declarou.

A revelação do Oreshnik surgiu na quinta-feira (21/11), horas após a Ucrânia acusar a Rússia de atacar seu território com um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês).

A suspeita inicial, no entanto, foi descartada por Putin. Em um discurso televisivo, o presidente da Rússia confirmou o ataque em Dnipro, mas negou o uso de ICBMs, revelando ter usado o novo míssil hipersônico russo na ação.

Apesar de possuir menos alcance com que mísseis intercontinentais, o poder do Oreshnik impressionou a comunidade internacional.

Capaz de transportar diversas ogivas, nucleares ou convencionais, a nova arma dos russos libera os projéteis em trajetórias diferentes ao entrar na atmosfera. Isso faz com que o trabalho de sistemas de defesa aéreo se torne mais difícil.

Por Junio Silva – Metrópoles

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