A Procuradoria-Geral do Estado de Chihuahua, no México, anunciou nesse domingo (29/6) a descoberta de 381 corpos em uma empresa que prestava serviços de cremação a funerárias na cidade de Ciudad Juárez. Alguns desses corpos podem ter permanecido no local por anos.
Os corpos não foram cremados e os familiares das vítimas recebiam outro tipo de material no lugar de cinzas, de acordo com a mídia local.
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O porta-voz do Ministério Público, Eloy García Tarín, classificou a situação como cruel, triste e desumana, afirmando que os corpos “estavam empilhados como sacos de mercadoria”.
No pátio da empresa de cremação, a polícia encontrou uma carroça velha com um corpo dentro, sobre o qual havia uma mesa antiga coberta de lixo e poeira. Outros cadáveres estavam espalhados por várias salas do prédio onde funciona o crematório.
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Inicialmente, investigadores forenses descobriram aproximadamente 60 corpos embalsamados em condições insalubres em um crematório clandestino em Ciudad Juárez, México, no dia 27 de junho de 2025.
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No pátio da empresa de cremação, a polícia encontrou uma carroça velha com um corpo dentro, sobre o qual havia uma mesa antiga coberta de lixo e poeira.
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Investigadores atuando para identificar os corpos
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Por sua vez, o promotor do distrito norte, Carlos Manuel Salas, afirmou que, até o momento, nenhum crime foi identificado e que os corpos se acumularam devido à sobrecarga de trabalho — situação que está sendo investigada administrativamente.
Ainda segundo a mídia local, duas pessoas estão sendo investigadas.
Na última sexta-feira (27/6), os investigadores localizaram inicialmente 60 corpos embalsamados em condições insalubres. O local foi interditado pelas autoridades municipais e estaduais.


