Quando Amanda Litman fundou, aos 26 anos, a organização política Run For Something, em 2017, não imaginava que, além de recrutar jovens candidatos para cargos públicos, estaria também pavimentando um novo caminho para a liderança.
Em oito anos à frente da entidade, ela aprendeu que liderar uma geração mais diversa e exigente implicava desapegar de modelos antigos e repensar completamente o que significa estar no comando.
Em entrevista recente ao portal, Litman revelou que parte dessa mudança passa por uma máxima simples, mas poderosa: “Você não obtém o que não pede”.
Trata-se de um conselho profissional que carrega implicações diretas tanto para quem ocupa cargos de liderança quanto para quem está começando a carreira.
Para ela, líderes precisam deixar claras suas expectativas, suas necessidades e seus objetivos.
Ao mesmo tempo, jovens profissionais precisam se arriscar mais, pedir mais e se posicionar com assertividade. As informações foram retiradas da CNBC.
O novo modelo de liderança
O diagnóstico é claro: liderança, agora, exige mais transparência, compaixão e adaptação a um mundo de mudanças rápidas e constantes.
A valorização do bem-estar da equipe torna-se central para a cultura organizacional na visão da Geração Z.
Em meio ao avanço dessa geração no mercado de trabalho, Litman destaca uma virada fundamental: a valorização do bem-estar da equipe como parte essencial da cultura organizacional.
“Eles pensam em como trazer uma certa alegria para o trabalho, de uma forma que achei realmente revigorante”
afirmou
A abordagem contrasta com modelos tradicionais, muitas vezes centrados em hierarquias rígidas e jornadas exaustivas.
Por Por Brasília
Fonte Exame.
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