Tensão cresce no sul da Ásia após bombardeios da Índia em território paquistanês

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A tensão entre Índia e Paquistão voltou a escalar nesta terça-feira (6), após ataques aéreos indianos atingirem alvos em território paquistanês. A ação, batizada de “Operação Sindoor”, teve como foco locais supostamente utilizados por grupos extremistas responsáveis por planejar ataques contra o território indiano, segundo informou o Ministério da Defesa da Índia.

Ao menos nove áreas foram atingidas, incluindo regiões sob controle paquistanês em Jamu e Caxemira, zona de longa disputa entre os dois países. Apesar do alcance da ofensiva, as autoridades indianas afirmaram que a operação foi “limitada, cuidadosa e não-escalonada”, com alvos civis e militares paquistaneses sendo evitados.

Do lado paquistanês, o Exército confirmou os ataques e identificou as cidades de Bahawalpur, Kotli e Muzaffarabad como algumas das atingidas. Em resposta, o ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Asif, prometeu retaliação. “A Índia atacou na calada da noite, mas nossa resposta será clara e estrondosa”, declarou.

O governo paquistanês também afirmou que derrubou dois caças indianos durante os confrontos, embora não tenha sido divulgado um balanço oficial de vítimas até o momento.

O episódio acendeu alertas internacionais, especialmente após declarações do próprio ministro da Defesa paquistanês feitas horas antes dos bombardeios. Em entrevista à mídia local, Asif advertiu que o Paquistão considera todas as opções de defesa, inclusive o uso de armamento nuclear, caso sua soberania seja colocada em risco. “Se a existência do Paquistão for ameaçada, ninguém sobreviverá”, afirmou o ministro, em tom de grave advertência.

O Paquistão integra a lista de países com arsenal nuclear ativo, ao lado de potências como Estados Unidos, China, Rússia e Índia. Estima-se que Islamabad possua cerca de 170 ogivas nucleares.

O cenário gerou preocupação global quanto à possibilidade de um novo conflito armado entre os dois vizinhos, que já travaram diversas disputas militares desde a partilha do subcontinente indiano em 1947.

Da redação Estrutural On-line

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