O técnico que virou peça-chave na sucessão do Governo do DF

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Por  Dedé Roriz O técnico que virou peça-chave na sucessão do Governo do DF Chefe da Casa Civil consolida perfil de gestor, assume pré-candi…

O técnico que virou peça-chave na sucessão do Governo do DF
Chefe da Casa Civil consolida perfil de gestor, assume pré-candidatura a vice e defende “verdade na conversa” com deputados e sociedade


Jurista Gustavo Rocha ganha destaque na sucessão ao GDF com gestão eficiente  Imagem: Dedé Roriz


Gustavo Rocha saiu dos bastidores técnicos para o centro da articulação política do Distrito Federal. Chefe da Casa Civil, jurista respeitado nos tribunais superiores e agora filiado ao Republicanos, ele confirma a pré-candidatura a vice na chapa de Celina Leão em 2026. Diz que não pretende mudar o estilo: prefere a franqueza, a resposta direta e a gestão por resultados. “Se é possível, eu compro a ideia. Se não é, digo que não. O governo precisa de transparência para funcionar.”

Índice
Casa Civil como engrenagem
Rocha descreve a Casa Civil como o “centro de resolução de problemas”, onde pautas que cruzam várias secretarias ganham integração e ritmo. A missão é dar liga às políticas públicas, eliminar entraves e entregar resultados. O método ficou evidente em crises recentes, como a pandemia e a dengue, quando optou por comunicação constante, informação clara e coordenação entre órgãos. “O governo sozinho não resolve. A população precisa saber o que acontece e participar.”
Segurança jurídica e ponte com o Legislativo
Com trajetória que inclui o Conselho Nacional do Ministério Público, o Ministério dos Direitos Humanos e a subchefia jurídica da Presidência da República, Rocha leva ao Buriti a lógica da segurança jurídica. Isso se reflete também na relação com a Câmara Legislativa. Ele mantém diálogo aberto com base e oposição e sustenta a política do sim ou não, sem promessas vagas. “Eles confiam quando eu digo que dá ou que não dá. Isso melhora a dinâmica entre Executivo e Legislativo.”
Agenda social e respostas concretas

Na pauta social mais sensível, a população em situação de rua, Rocha liderou a mudança de abordagem no DF. Em vez de “mudar o problema de lugar”, o plano combina acolhimento, capacitação e empregabilidade. Um decreto reservou 2% das contratações de serviços e obras para esse público, com turmas específicas de qualificação e vagas em secretarias sociais. O resultado prático aparece em histórias reais de pessoas que deixaram as ruas e hoje têm emprego e renda.
Raízes, disciplina e uma bandeira

Mineiro de Belo Horizonte e brasiliense por escolha desde 1975, Rocha começou a trabalhar no Banco do Brasil aos 14 anos, formou-se em Direito, tornou-se professor em 1998 e construiu respeito como advogado antes de se licenciar da OAB para servir no setor público. Ao falar de bandeira, não hesita: “Gestão eficiente. Otimizar recursos, dar previsibilidade e entregar.” Sem marqueteiros no comando do caráter, promete manter o mesmo tom. “Não vou mudar o perfil por campanha. Verdade e resultado continuam sendo o caminho.”

Crédito Capital Federal 

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