Captação efetivada com a rede estadual tirou cinco pacientes da fila de espera por órgãos O Hospital Municipal Eliane Martins (HMEM), em …
Captação efetivada com a rede estadual tirou cinco pacientes da fila de espera por órgãos
O paciente doador estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. Após ser diagnosticado com morte encefálica, foi realizada a abordagem da equipe à família. A captação viabilizada e coordenada pelo MG Transplantes contou com a retirada dos rins, fígado e córneas, possibilitando, assim, a doação desses órgãos e tecidos para até cinco pacientes que aguardavam na fila.
O diretor do MG Transplantes, Omar Lopes Cançado Júnior, relata que um dos principais desafios para a captação de órgãos em Minas Gerais, é o tamanho do estado.
“Minas é um estado muito grande, com muitas diferenças sociais e econômicas. Costumo lembrar que Minas Gerais é um Brasil. A captação realizada em Ipatinga se torna histórica justamente por vencer as barreiras físicas do estado”, celebra o diretor do MG Transplantes.
Omar reitera que profissionais vêm sendo treinados para realizar uma captação mais segura e eficaz. Os cursos, ministrados para os profissionais da saúde, vão desde o diagnóstico da morte encefálica até o contato com a família do paciente sobre a possibilidade de doação, o que não é um processo simples.
Apesar de enfatizar que os profissionais vêm sendo treinados, Omar diz que é essencial manter a comunicação entre o MG Transplantes e os cidadãos.
“A conscientização da população a respeito da doação de órgãos é extremamente necessária, pois com a diminuição da recusa dos familiares, as notificações tendem a aumentar e, consequentemente, mais vidas serão salvas”, conclui o diretor, que lembra que, no Brasil, as efetivações de doações de órgãos e tecidos só são possíveis com a autorização da família.
Da redação do Portal de Notícias
