Faculdade do DF proibida de lecionar medicina critica MEC: “Injusto”

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UniMauá/ Reprodução

Em mais um capítulo da briga entre o Ministério da Educação e a UniMauá, faculdade do DF alega que tem sofrido perseguições do MEC

O Centro Universitário Mauá de Brasília (UniMauá), em Taguatinga Sul, criticou o Ministério da Educação por negar o pedido da instituição para ofertar o curso de medicina. De acordo com o diretor jurídico da UniMauá, em nota enviada nesta segunda-feira (22/4), a decisão do órgão federal é injusta e ilegal.

Em 16 de abril, o MEC indeferiu o pedido do centro universitário porque a instituição não teria demonstrado a relevância social do curso e não teria comprovado a disponibilidade de hospital de ensino conveniado por período mínimo de 10 anos.

Em nota, a UniMauá declarou que apresentou 12 convênios com hospitais, além de outro com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, com disponibilidade garantida por cinco anos.
Mesmo com os pedidos negados pelo MEC para regulamentar o curso, o centro universitário segue com os alunos matriculados na disciplina.

“Como a instituição recorreu à Justiça contra a última portaria do MEC, os alunos matriculados continuam estudando normalmente, até que o desembargador responsável determine se aceita a alegação do MEC, de que cumpriu as decisões judiciais”, explicou a instituição em nota.

A UniMauá também publicou uma nota de esclarecimento no site em que afirma ser objeto de ataques ilegais e injustificados pelo ministério. A nota ressalta que a instituição teve autorização judicial para funcionar e atender os alunos.

“Como a instituição recorreu à Justiça contra a última portaria do MEC, os alunos matriculados continuam estudando normalmente, até que o desembargador responsável determine se aceita a alegação do MEC, de que cumpriu as decisões judiciais”, explicou a instituição em nota.

A UniMauá também publicou uma nota de esclarecimento no site em que afirma ser objeto de ataques ilegais e injustificados pelo ministério. A nota ressalta que a instituição teve autorização judicial para funcionar e atender os alunos.

O volume de pedidos adicionaria quase 60 mil vagas às escolas médicas, sem planejamento ou editais públicos, em total desprezo à regulamentação estabelecida pelo MEC e pelas determinações já existentes do Supremo.

Até agora a maioria da Corte prevê a organização do ensino de medicina no Brasil por meio dos chamamentos públicos, que, em primeira ordem, são elaborados para promover a melhor distribuição de profissionais médicos no país, hoje concentrados nos grandes centros urbanos.

Jade Abreu Metropoles

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