Conheça trabalho do ex-sem teto que percorre o DF em um ônibus oferecendo banho e dignidade

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Rogério Barba foi abandonado pelos pais e cresceu em uma instituição de acolhimento até completar 18 anos. Ao sair, começou a viver nas ruas onde mergulhou no mundo das drogas.

Ele conta que foram 14 internações até conseguir vencer a dependência. A última delas foi a que “virou a chave”, e onde dois pontos foram essenciais para querer mudar de vida:

  1. Saúde mental: Depois de ter passado por várias internações e medicamentos, Barba percebeu a importância da saúde mental. Durante o último acolhimento, ele teve apoio psicológico e diz que aprendeu como ter autocontrole.
  2. Acolhimento: Barba recebeu apoio de Elvira, que o resgatou das ruas e o visitava toda semana durante a última internação. Ele conta que essa parceria foi fundamental, um apoio que nunca tinha recebido antes.

Depois de 1 ano e 8 meses de acolhimento em um projeto social, sendo acompanhado por Elvira, que hoje chama de “mãe”, Barba voltou para as ruas do DF. Mas, desta vez, para ajudar.

A criação do Instituto Barba na Rua e a fome que assombrava ‘os colegas’

O Instituto Barba ganhou forma aos poucos. A ideia era deixar que as pessoas em situação de rua se aproximassem.

Barba conta que todo sábado, desde que se recuperou, o ritual é o mesmo: ir ao Setor Comercial Sul, na região central de Brasília, conversar com as pessoas que ele chama de “colegas” e incentivar cada um a vencer as drogas.

Instituto Barba celebrou fim de 2024 com churrasco e sorteio de bicicletas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: Nathalia Sarmento g1

Instituto Barba celebrou fim de 2024 com churrasco e sorteio de bicicletas na Esplanada dos Ministérios, em Brasília — Foto: Nathalia Sarmento g1

De passo em passo, a história de Barba aqui no G1 DF

Por Nathalia Sarmento, g1 DF

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