Timidez, dúvidas, sonhos e vontade de crescer. Esses sentimentos marcaram a atmosfera da segunda edição do Conexão Jovem Aprendiz, realizada nesta terça-feira (27), na sede administrativa do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), no edifício PO700. O encontro é um espaço seguro de troca de experiências, aprendizado e escuta ativa, um diferencial para quem está dando os primeiros passos no mundo profissional.
Organizado pelo Núcleo de Cultura, Desenvolvimento e Comunicação Interna (NUCDC) do IgesDF, o projeto ocorre trimestralmente e oferece aos aprendizes momentos de desenvolvimento humano, abordando temas como postura, comportamento, relações interpessoais e, neste encontro, a comunicação.
“Hoje estamos abordando a comunicação assertiva”, explicou analista técnica do Instituto e palestrante da atividade. Marielle de Lima Costa. “Percebemos que muitos jovens são tímidos. Eles entendem as demandas, mas têm dificuldade para se expressar. Nossa missão é mostrar que eles podem e devem ser ouvidos.”
A programação foi elaborada para engajar os participantes. Palestras curtas, vídeos, dinâmicas em grupo e rodas de conversa tornaram o aprendizado leve, dinâmico e prático. O objetivo foi demonstrar, na prática, como a comunicação influencia diretamente na forma como os jovens se relacionam com colegas, gestores e com o próprio trabalho.
“Está sendo muito bom”, contou Débora Rodrigues, de 15 anos. “A comunicação é muito importante, porque às vezes não sabemos como nos expressar. Aqui, eles nos dão espaço para aprender e melhorar isso.”
Para Yago Magalhães, de 20 anos, o encontro também trouxe impactos positivos. “O ambiente desses encontros é leve. A gente conhece outras pessoas, enxerga novas perspectivas e cresce. O tema de hoje me mostrou como é importante saber se adaptar à forma de comunicação dos outros.”
A escolha do tema não foi aleatória. O Núcleo realiza reuniões mensais com os gestores dos aprendizes, ouvindo percepções sobre o desenvolvimento dos jovens. A partir dessas conversas, surgiu a pauta desta edição: muitos supervisores relataram que os aprendizes se mostravam retraídos e com dificuldades para se comunicar de forma clara.
“Queremos que esses jovens entendam que sua postura também comunica, e que seu futuro está sendo construído, desde já, em momentos como este”, finalizou Marielle.
*Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
Por Por Brasília
Fonte Agência Brasília
Foto: Alberto Ruy/IgesDF