GDF amplia rede de escolas com gestão compartilhada e chega a 42 unidades no DF

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  Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line O modelo de gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação (SEE-DF) e a Secretaria de …

 

Foto: Francisco Gelielçon / Estrutural On-line


O modelo de gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação (SEE-DF) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) segue em expansão no Distrito Federal. Neste fim de semana, duas novas unidades aprovaram a adesão ao programa: o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 101, do Recanto das Emas, e o CEF 504, de Samambaia.

As decisões foram tomadas após consultas públicas com pais, estudantes, professores e servidores das escolas. No Recanto das Emas, 83,33% dos participantes votaram a favor da mudança. Já em Samambaia, a adesão foi aprovada por ampla maioria — 96,65% dos votos.

Com as novas integrações, o DF passa a contar com 42 escolas sob o modelo de gestão compartilhada, das quais 17 iniciarão o funcionamento nesse formato a partir do ano letivo de 2026. O programa foi criado para promover mais segurança, disciplina e qualidade de ensino, por meio da atuação conjunta entre educadores e profissionais das forças de segurança.

De acordo com o Governo do Distrito Federal, o modelo tem mostrado resultados positivos desde sua implantação, com redução de ocorrências de violência escolar e melhoria na convivência dentro das unidades de ensino.

Atualmente, o modelo está presente em escolas de diversas regiões administrativas, como Sobradinho, Ceilândia, Planaltina, Taguatinga, Samambaia, Gama, Guará, Itapoã, Santa Maria e Lago Norte.

A proposta da gestão compartilhada divide responsabilidades: a Secretaria de Educação continua responsável pelo ensino e pela parte pedagógica, enquanto a Secretaria de Segurança cuida das ações de disciplina e organização do ambiente escolar, por meio de militares capacitados para atuar em instituições de ensino.

Com a ampliação, o GDF reforça o compromisso de levar o modelo a novas regiões e fortalecer o vínculo entre comunidade, alunos e profissionais da educação. Segundo a SEE-DF, a expansão tem sido feita de forma gradual, sempre precedida por diálogo e votação democrática nas escolas interessadas.

Da redação Estrutural On-line

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